Olá,

hoje eu vim falar de um macromineral muito importante para um bom funcionamento do organismo. O MAGNÉSIO.  De um modo bem geral ouvimos sobre suplementação de vitaminas, aminoácidos, proteínas e até sobre modulação hormonal. Mas, pouco ouvimos falar sobre a importância dos minerais em nossa vida. Ou ouvimos falsos rumores que determinados minerais são ruins, como exemplo temos o nosso bom e querido sódio que foi injustamente marginalizado pela comunidade médica e pelo júri popular. Assunto para uma outra postagem.

Sobre o termo suplementar: suplementar significa acrescer algo a alguma coisa como reforço ou ampliação, mas sem completá-la. No caso específico do Magnésio acredito que essa suplementação seria adequada. Pois,  no Brasil o magnésio é removido no tratamento de água. Além de não contarmos com vulcões na nossa geografia, o que reduz a disponibilidade de magnésio no solo e nas águas.

Obs: Consulte o seu médico e/ou nutricionista sobre a melhor dose para você em caso de Suplementação! Aqui é apenas um texto sobre conclusões gerais baseadas na literatura científica. Esse texto e nenhum outro texto online conhece a sua pessoa, as suas necessidades e nem o seu histórico! Prefira sempre um acompanhamento individual !

Importância do Magnésio
Como magnésio participa em mais de 300 reações bioquímicas e metabólicas no nosso organismo.
A sua suplementação é interessante para corrigir o déficit desse mineral em nossa alimentação. Os benefícios são diversos e em várias aspectos diferentes.

Atua no metabolismo das enzimas, sendo que sem ele as enzimas orgânicas não podem ser produzidas ou ativadas.

· É o mineral mais importante na geração da energia celular e corporal, pois participa da síntese e hidrólise do ATP, ativação e estabilização de macro moléculas como o DNA, e da atividade dos ribossomos, além de ativar e regular várias enzimas energéticas, entre elas a fosfatase alcalina, envolvida com o metabolismo do cálcio e do fósforo.
· É essencial ao metabolismo da glicose, à produção de energia celular, à síntese de proteínas e do DNA, à manutenção do potencial elétrico dos nervos e das membranas das células musculares, e para a transmissão do impulso elétrico através da jun­ção neuromuscular.
· Participa da duplicação dos ácidos nucléicos.
· Participa do mecanismo de excitabilidade neural e na transmissão dos impulsos nervosos atuando nas trocas iônicas da membrana celular.
· Faz antagonismo ao cálcio no sistema cardiovascular.
· É um íon dos mais importantes, como elemento ligado ao sistema imunológico. A sua redução determina diminuição da capacidade de defesa do organismo.
· E em combinação com o cálcio, regula a permeabilidade das membranas. Sua concentração nos fluídos extracelulares é crítica para a integridade e funcionamento do sistema nervoso, tanto na condução do estímulo nervoso, como na sua transmissão através da junção mioneural.
· Reforça as defesas naturais do organismo: duplica os glóbulos brancos
· Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes, além de ajudar a metabolizar os carboidratos e controlar a excitabilidade neuromuscular. Sua falta provoca extrema sensibilidade ao frio e ao calor.
· Os íons de magnésio apresentam atividade nutricional e farmacológica, atuando na proteção contra diversos agentes neurotóxicos, como as aminas simpaticomiméticas e traumas físicos.
· Os estudos sobre o magnésio em cardiologia demonstram a eficiência de sua administração mesmo quando a sua taxa é normal no sangue (sem hipomagnesenemia).
· Estudos revelam o papel fundamental do magnésio na regulação do tônus vascular, prevenindo o espasmo das coronárias, as lesões cardiovasculares, assim como as taquicardias ventriculares.
· Várias evidências apontam o magnésio como um antagonista de metais pesados no organismo, atuando como um protetor e despoluidor.

Efeitos da Deficiência de Magnésio

– Até mesmo pequenas ou mínimas variações da concentração do magnésio nas células podem afetar negativamente o metabolismo, celular e, conseqüentemente, todo o organismo.
– Sua deficiência favorece o aparecimento de distúrbios neuromusculares com hiperexcitabilidade neuromuscular e distúrbios do comportamento tais como: excitabilidade, ansiedade, cefaléia, fadiga mental, vertigens.
 – A falta de magnésio aumenta o tônus vascular agravando quadros de hipertensão arterial. Vários estudos evidenciam uma correlação importante entre diminuição do magnésio no organismo e aumento de doenças como infarto do miocárdio e arritmias.
 – A deficiência crônica de magnésio conduz a uma baixa no nível da excitação neuromuscular, ou hiperexcitação, e a uma maior sensibilidade ao estresse, o que favorece ainda mais uma perda do mineral, gerando um círculo vicioso.
– A depleção de magnésio passa por mecanismos muito complexos de desregulações nervosas e endocrinológicas, ligadas ao estresse agudo ou crônico, por aportes insuficientes de magnésio, ou devidos a uma perda urinária do íon.
– A falta de magnésio acelera o envelhecimento das células humanas, o que pode estar vinculado a um risco maior de enfermidades ligadas à idade.
– O déficit de magnésio é freqüentemente verificado nas situações s como dificuldade crônica de deglutição (ORL), vertigens, rinites persistentes relacionadas com hipersensibilidade da mucosa nasal, fadiga vocal (com dores faríngeas e de pigarro na garganta) e vários distúrbios psicossomáticos. Todos estes fenômenos tendem a desaparecer com a suplementação de magnésio.
– A falta de magnésio na formação das células resulta em maior condensação de cálcio, determinando, com o tempo a perda da flexibilidade do corpo e o endurecimento das artérias. Estas deposições de cálcio são a causa de aproximadamente 80% de situações como artrites, dores ciáticas e infartos. A simples suplementação com magnésio permite a substituição progressiva do cálcio excessivo.
– A deficiência de magnésio provoca aumento da agregação plaquetária, aumento as taxas de colesterol e dos triglicérides.
– O magnésio é indispensável à fixação de cálcio nos ossos. A sua falta pode causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência.

Benefícios da Suplementação
Vou citar os benefícios mais interessantes:
– Redução de dores no corpo, seja ela muscular, articular ou óssea.
– Ajuda a regular a função intestinal.
– Melhora significativamente a qualidade do sono.
– Reduz a ânsia por ingerir alimentos doces.
– Também utilizado no tratamento de problemas cardíacos.

Necessidade diária para adultos 350 mg / dia
Alimentos ricos em Magnésio (dentro da alimentação primal/paleo)

  • Frutas secas: não recomendo para quem está em processo de emagrecimento, pelo fato das frutas secas serem extremamente concentradas em frutose. Por terem volume reduzido tendemos a ingerir maior quantidade de frutas secas do que frutas in natura.
  • Acelga, mamão e abacate contém quantidades consideráveis de magnésio.
  • Castanhas : pistache, amêndoas, nozes, pinhões e castanha de caju.
  • Chocolate amargo e sem leite.
  • Caracóis como escargot para a galera que é focada na filosofia primal/paleo (rs).
    • Existem outros tipos de alimentos ricos o em magnésio, porém fora da filosofia primal/paleo que eu prefiro não mencionar aqui.

Como Complementar com Cloreto de Magnésio PA
O ideal é utilizar o Cloreto de Magnésio PA (sal)
Sachê de 33 g diluído em 1 litro de água
Conservar em garrafa de vidro sob refrigeração (dentro da geladeira)
Ingerir entre 30-50 ml por dia antes de dormir
Reduzir a dose em caso de efeito laxativo !

Existem vários suplementos de magnésio, o que se mostra mais eficiente é o Cloreto de Magnésio PA ( Para Análise) na forma de sal. Que deverá ser diluído em água potável, de preferência não fervida.
O cloreto de magnésio não quebra jejum !!!!!
 

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